À luz da pandemia global, coloquemos a vida antes do capital

Italiano, Melayu, Elliniká

 

Assembleia Internacional dos Povos e Instituto Tricontinental de Pesquisa Social


Introdução

 

A pandemia global causada pelo vírus SARS-CoV-2 e pela doença Covid-19 paralisou boa parte do mundo. Neste contexto, no último dia 21 de março, lançamos uma Declaração que é tanto um pedido a todos os povos do mundo para que coloquem a vida antes do capital, como também, um documento que propõe a abertura de um debate sobre uma plataforma política internacional com 16 propostas concretas de ações para confrontarmos a pandemia.

A Declaração foi lançada conjuntamente pela Assembleia Internacional dos Povos (AIP) – articulação internacional de movimentos e organizações anti-imperialistas de 87 países – e pelo Instituto Tricontinental de Pesquisa Social. Desde então temos convidado organizações e indivíduos a assinar a Declaração.

Até o momento, recebemos um total de 479 adesões de 70 países de todos os continentes, sendo 8 articulações internacionais, 233 organizações e 238 pessoas, principalmente intelectuai.

A reação das pessoas à Declaração é muito positiva. Indica que há uma grande vontade popular de dar respostas concretas à pandemia a partir de profundas mudanças no sistema capitalista, neoliberal e patriarcal. Este é o sistema em que vivemos, esta é a raiz da crise econômica e da destruição dos sistemas públicos de proteção social e sanitária. Esta crise existe bem antes da pandemia e que se agrava ainda mais as condições de vida das e dos trabalhadores dadas as taxas crescentes de contágio e de letalidade desta doença.

Também recebemos importantes contribuições e perguntas relacionadas aos 16 pontos da Declaração. Sistematizamos algumas delas a seguir, pois consideramos que estes aspectos são essenciais para seguirmos avançando na construção destas propostas:

  1. O covid-19 atinge brutalmente as questões de gênero. Portanto, este é um tema central para nossa avaliação do impacto do covid-19 na vida das pessoas, como de qualquer marco político da esquerda que dele surja.
    1. No campo da saúde em si, três quartos dos trabalhadores da linha de frente são mulheres, muitas das quais trabalham sem proteção sindical, equipamentos de proteção e qualquer papel de liderança em suas áreas. Colocamos sobre a mesa a importância da construção de poder para as mulheres trabalhadoras.
    2. No confinamento ao redor do mundo, como resultado da perversa realidade de que o trabalho de cuidados está sobre os ombros das mulheres, os papéis patriarcais de gênero ficam ainda mais explícitos. Acreditamos fundamentalmente que a concepção patriarcal de “trabalho masculino” e “trabalho feminino” deve ser desafiada e que sejam estabelecidas estruturas – como o cuidado infantil universal e a luta pela equidade dentro do lar – para que tais distinções sejam superadas.
    3. Já há evidências de um aumento da violência doméstica durante a quarentena, onde as principais vítimas são mulheres, especialmente mulheres pobres, trabalhadoras e negras. Exortamos todos os povos do mundo a denunciar e combater a violência, exigindo do Estado a proteção jurídica, social, psicológica e econômica de todas as mulheres vítimas de violência.
  2. A questão do complexo Dólar-Wall Street. Fizemos um chamado para que as Nações Unidas repensem a questão de o dólar em ser essencial como moeda fiduciária global. Com isso, o que queremos discutir aqui é o problema da dominação dos Estados Unidos e Estados europeus no que diz respeito às instituições financeiras para o comércio e desenvolvimento, como as redes bancárias, as redes de transferência de dinheiro, as agências de rating ou a moeda utilizada para conciliar o comércio internacional. Queremos defender que essa arquitetura institucional precisa ser democratizada, com a existência de sistemas financeiros verdadeiramente internacionais, tanto para o desenvolvimento quanto para o comércio.
  3. Colonialismo e neocolonialismo. Apesar da descolonização, os Estados que se tornaram independentes recentemente lutam contra falta de capital e de investimentos. Tiveram que pedir empréstimos às antigas potências coloniais e o resultado foi o aumento das dívidas. Quando tentam financiar suas dívidas, a resposta que recebem das antigas metrópoles é de que devem “ajustar estruturalmente” sua política governamental para favorecer o capital internacional em vez de atender as necessidades sociais de sua população. É preciso que tenhamos o compromisso com as reparações coloniais – agindo contra a pilhagem promovida pelas metrópoles, da vasta quantidade de recursos roubados dos estados antes colonizados –, com novas propostas para sanear as dívidas tóxicas e conseguir novos financiamentos.

Finalmente, não podemos deixar de mencionar que a pandemia esclareceu algo sobre as ordens sociais em que vivemos: por um lado, os Estados de orientação socialista (China, Cuba, Venezuela) mobilizaram todos os recursos de que dispunham – independentemente das perdas econômicas – para conter a pandemia; os Estados da ordem burguesa falharam completamente em sequer utilizar seus consideráveis recursos e muito menos chegaram a preparar um plano racional para isso (as taxas de mortalidade da Itália e dos Estados Unidos são catastróficas, um crime político contra a humanidade).

O exemplo do povo venezuelano, do povo cubano e do povo chinês enchem nossos corações de esperança de que outro mundo é possível, onde as relações entre os povos se baseiam na solidariedade, integração, cooperação e complementariedade, como sonhavam Che Guevara, Fidel Castro, Hugo Chávez, Berta Cáceres e outras e outros internacionalistas que nos precederam.


Declaração

 

Estamos em uma guerra real que exige mobilizar todos os esforços e, acima de tudo, colocar a vida e não os lucros em primeiro lugar. Só venceremos esta guerra – como a China já fez – se tivermos unidade e disciplina popular, se os governos ganharem nosso respeito por suas ações e se agirmos em solidariedade em todo o mundo.

A dívida global é de US$ 250 trilhões, parte dela corresponde a uma dívida corporativa enorme. Por outro lado, existem trilhões de dólares aplicados de forma especulativa nas bolsas de valores e paraísos fiscais. Na medida em que a atividade econômica seja reduzida, as empresas farão fila para serem resgatadas. Este não é o melhor uso dos valiosos recursos da humanidade neste momento. No meio disso, manter os mercados financeiros abertos é um fracasso da imaginação. A queda no valor das bolsas de valores, de Hang Seng a Wall Street, é simplesmente uma maneira de intensificar a ansiedade da sociedade global, uma vez que a saúde da bolsa de valores sempre foi vista, erroneamente, como um indicador de saúde econômica em geral.

Estão em marcha quarentenas e suspensões de atividades a longo prazo em boa parte do mundo, tanto na Europa e na América do Norte, como também cada vez mais na África, Ásia e América Latina. A atividade econômica já começou a parar. Não é possível fazer estimativas de perdas líquidas, e mesmo as principais instituições internacionais estão ajustando suas estimativas diariamente. Um estudo da UNCTAD de 4 de março, por exemplo, antecipou que a desaceleração do setor na China perturbaria a cadeia de suprimentos global e diminuiria as exportações em US$ 50 bilhões. Esta é apenas uma parte das perdas de um total que, no momento, é incalculável.

O FMI prometeu usar US $ 1 trilhão para ajudar os países a evitar desastres econômicos. Cerca de vinte países já solicitaram assistência ao Fundo. O Irã, que ficou longe do FMI nas últimas três décadas, agora pediu sua ajuda. Seria uma valorosa mudança na política da instituição, sem precedentes na história, se não fosse pela vergonhosa negação em ajudar o povo venezuelano com o pretexto de não reconhecer o governo. O FMI não deve exigir ajustes ou condições para fornecer esses empréstimos. A recusa de um empréstimo à Venezuela é um sinal de um grande fracasso político do FMI.

A solidariedade internacional da China e de Cuba é exemplar. Médicos chineses e cubanos estão no Irã, na Itália e na Venezuela e ofereceram seus serviços e experiências em todo o mundo. Eles desenvolveram medicamentos e tratamentos médicos que reduzem a taxa de mortalidade de pessoas afetadas pelo Covid-19 e querem distribuí-los aos povos do mundo sem patentes ou lucros. O exemplo dos chineses e cubanos neste período deve ser levado a sério; graças a este exemplo, em meio a esta pandemia do coronavírus é mais imaginar o socialismo do que viver sob o cruel regime do capitalismo.

Os países europeus, atual foco da pandemia, veem seus enfraquecidos sistemas de saúde entrarem em colapso após décadas de subfinanciamento e austeridade neoliberal. Os governos europeus, assim como o Banco Central Europeu e a União Europeia, concentram grande parte de seus recursos na tentativa de proteger o setor financeiro e empresarial de um desastre econômico que certamente acontecerá. A adoção de tímidas ações para tentar fortalecer as capacidades dos Estados diante da crise – renacionalizações pontuais, controle público temporário dos prestadores de serviços de saúde – ou medidas paliativas – como isenções limitadas do pagamento de aluguéis e hipotecas domésticas – não representam um compromisso firme com as garantias básicas de trabalho e saúde para a classe trabalhadora que está mais exposta aos efeitos devastadores da pandemia: trabalhadores da saúde, mulheres encarregadas pelos cuidados, funcionários de empresas de distribuição de alimentos, serviços básicos, etc.

Isto é um repúdio parcial das receitas neoliberais que foram aplicadas em muitos países e dominaram o mundo nos últimos 50 anos. O FMI deve levar isso em conta, já que participou ativamente da espoliação de recursos na África, Ásia e América Latina e na criação de desertos institucionais em vários países. O fortalecimento dos Estados e a redistribuição da riqueza em nome da grande maioria é uma orientação que deve ser construída globalmente.

Os cientistas dizem que a batalha decisiva contra o vírus pode seguir pelos próximos 30 ou 40 dias. É por isso que é essencial que cada país e cada governo tome medidas para evitar a morte de milhares de pessoas.

Os movimentos populares, sindicatos e partidos que compõem a Assembleia Internacional dos Povos colocam-se à disposição para formular e debater um programa de mudança estrutural que nos permita vencer esta luta e reconfigurar o mundo:

  1. Suspensão imediata de todos os tipos de trabalho, com exceção do setor médico e logístico essencial e dos funcionários necessários para produzir e distribuir alimentos e artigos de necessidades básicas, sem nenhuma perda de salário. O Estado deve arcar com o custo dos salários durante o período de quarentena.
  2. Os serviços de saúde, abastecimento de alimentos e segurança pública devem continuar funcionando de maneira organizada. As reservas de grãos de emergência devem ser imediatamente liberadas para distribuição entre os pobres.
  3. Todas as escolas devem suspender as aulas.
  4. Socialização imediata de hospitais e centros médicos, para que não tenham que se preocupar com seus lucros à medida que a crise se desenvolve. Esses centros médicos devem estar sob o controle de uma coordenação centralizada da campanha de saúde do governo.
  5. Nacionalização imediata das empresas farmacêuticas e cooperação internacional imediata entre elas para encontrar uma vacina mais simples e dispositivos para testes mais simples. Eliminação da propriedade intelectual no campo da medicina.
  6. Fazer o exame do coronavírus em todas as pessoas. Mobilização imediata de kits de teste, recursos e apoio às equipes médicas que estão à frente desta pandemia.
  7. Aceleração imediata da produção de materiais necessários para enfrentar a crise (kits de teste, máscaras, respiradores).
  8. Fechamento imediato dos mercados financeiros mundiais.
  9. Arrecadação imediata de recursos para evitar a falência dos governos.
  10. Anulação imediata de todas as dívidas não corporativas.
  11. Fim imediato de todos os pagamentos de aluguel e hipoteca, bem como fim de despejos. A moradia decente deve ser um direito para todos os cidadãos e deve ser garantido pelos Estados nacionais.
  12. Acesso de toda a população a serviços básicos como água, eletricidade e comunicações, uma vez que são direitos básicos. Absorção imediata de todos os pagamentos por serviços públicos pelo Estado: água, eletricidade e internet assumidos como direitos humanos.
  13. Fim imediato do criminoso regime de sanções unilaterais que afetam países como Cuba, Irã e Venezuela e os impedem de importar os suprimentos médicos necessários.
  14. Apoio urgente aos camponeses para aumentar a produção de alimentos saudáveis e fornecê-los ao governo para sua distribuição direcionada.
  15. Suspensão do dólar como moeda internacional e exigir das Nações Unidas para que convoquem com urgência uma nova conferência internacional para propor uma moeda internacional comum.
  16. Garantir uma renda básica universal em todos os países. Isto possibilita garantir o apoio do Estado a milhões de famílias que estão desempregadas, trabalhando em condições extremamente precárias ou por conta própria. O atual sistema capitalista exclui milhões de pessoas de empregos formais. O Estado deve proporcionar emprego e uma vida digna para a população. O custo da renda básica universal pode ser coberto pelos orçamentos de defesa, em particular as despesas destinadas a armas, munições e outras aquisições de equipamentos bélicos.

ADESÕES:

PLATAFORMAS INTERNACIONAIS

  1. Assembleia Internacional dos Povos
  2. Instituto Tricontinental de Pesquisa Social
  3. ALBA Movimientos – Articulación Continental de Movimientos Sociales y Populares hacia el ALBA
  4. Central Governing Council of the Red Nation
  5. Delphi Initiative for Defending Democracy
  6. La Vía Campesina
  7. Marcha Mundial das Mulheres
  8. Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad

ÁFRICA

  • Organizações
  1. África do Sul – Abahlali BaseMjondolo
  2. África do Sul – Economic Research on Innovation – Tshwane University of Technology
  3. África do Sul – NUMSA – National Union of Metalworkers of South Africa
  4. África do Sul – SRWP – Socialist Revolutionary Workers Party
  5. Gana – SFG – Socialist Forum of Ghana
  6. Quênia – Revolutionary Socialist League
  7. Tanzânia – TASOFO – The Tanzania Socialist Forum
  8. Uganda – Ruth Fund – Rural Women and Youth Fund Uganda
  9. Zâmbia – Socialist Party of Zambia
  10. Zâmbia – Young Cheetahs Movement
  11. Zimbábue – SPZ – Socialist Platform of Zimbabwe
  12. Zimbábue – UFAWUZ – The United Food and Allied Workers Union of Zimbabwe
  • Indivíduos
  1. África do Sul – Antonater Tafadzwa Choto
  2. África do Sul – Ebrahim Ghoor
  3. África do Sul – Rasigan Maharajh
  4. Nigéria – Minna Salami, writer
  5. Zâmbia – Macleod Lunkoto
  6. Zimbábue – Ady Mutero

AMÉRICAS

  • Organizações
  1. Argentina – Colectivo Teología de la Liberación Pichi Meisegeier
  2. Argentina – Federación de Inquilinos Nacional
  3. Argentina – Frente Patria Grande
  4. Argentina – Frente Popular Dario Santillán
  5. Argentina – GEAL – Grupo de Estudios sobre América Latina y el Caribe – UBA
  6. Argentina – IEALC – Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe – UBA
  7. Argentina – Movimiento Popular la Dignidad
  8. Argentina – OLP – Resistir y Luchar
  9. Argentina – Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad – Capítulo Argentina
  10. Argentina – Vamos
  11. Brasil – Articulação Por uma Educação do Campo, Indígena e Quilombola no Semiárido Mineiro
  12. Brasil – CEBRAPAZ – Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz
  13. Brasil – CMP – Central de Movimentos Populares do Brasil
  14. Brasil – CNM/CUT – Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT
  15. Brasil – Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba
  16. Brasil – CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
  17. Brasil – CUT – Central Única dos Trabalhadores
  18. Brasil – Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito do Brasil
  19. Brasil – FUP – Federação Única dos Petroleiros
  20. Brasil – IPDMS – Instituto de Pesquisa Direito e Movimentos Sociais
  21. Brasil – Levante Popular da Juventude
  22. Brasil – MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens
  23. Brasil – MAM – Movimento pela Soberania Popular na MIneração
  24. Brasil – Marcia Sanches Venturi
  25. Brasil – MCP – Movimento Camponês Popular
  26. Brasil – MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores
  27. Brasil – MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
  28. Brasil – MTD – Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos
  29. Brasil – NESAF – Núcleo de Estudos em Agricultura Familiar da UFSM
  30. Brasil – Via Campesina Brasil
  31. Canadá – People’s Health Movement
  32. Chile – Fundación Constituyente XXI de Chile
  33. Colômbia – CEISAFROCOL – Centro de Estudios e Investigaciones Sociales Afrocolombianas
  34. Colômbia – CIPAZ – Fundacion Ciudadanía Integral para la Paz
  35. Colômbia – Congreso de los Pueblos
  36. Colômbia – Coordinadora Política y Social Marcha Patriótica
  37. Cuba – Centro Martin Luther King
  38. Equador – ABPTAI – Asociación Bolivariana de Productores Textiles y Afines
  39. Equador – ACCUMHB – Asociación Civil de Comerciantes Unidos del Mercado Bolivariano la Hoyada
  40. Equador – ALBA Movimientos- Capítulo Ecuador
  41. Equador – FEDAEPS – Fundación de Estudios, Acción y Participación Social
  42. Equador – MEAB – Movimiento Ecuatoriano Alfarista Bolivariano
  43. Equador – MIREDES Internacional
  44. Equador – Movimiento Jubileo 2000 Red Ecuador
  45. Equador – Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad – Capítulo Ecuador
  46. Equador – Red de Mujeres Transformando la Economía – Ecuador
  47. Estados Unidos – (Fem)Power
  48. Estados Unidos – AFROAMERICAS Network
  49. Estados Unidos – ANSWER Coalition – Act Now to Stop War and End Racism
  50. Estados Unidos – Anti-Racist Action Los Angeles
  51. Estados Unidos – Asian Communities Together
  52. Estados Unidos – Border Agricultural Workers
  53. Estados Unidos – Code Pink
  54. Estados Unidos – Committees of Correspondence for Democracy and Socialism (CCDS)
  55. Estados Unidos – Community Movement Builders
  56. Estados Unidos – Dream Defenders
  57. Estados Unidos – Earth Evolution
  58. Estados Unidos – Facilitating Thriving
  59. Estados Unidos – Four Winds American Indian Council Denver
  60. Estados Unidos – Global Justice Ecology Project
  61. Estados Unidos – Massachusetts Committees of Correspondence for Democracy and Socialism
  62. Estados Unidos – Mississippi Immigrants’ Rights Alliance
  63. Estados Unidos – PEP – Popular Education Project
  64. Estados Unidos – Put People First – Pennsylvania
  65. Estados Unidos – PWF – The Perennial Wisdom Foundation
  66. Estados Unidos – Southern Anti-Racism Network
  67. Estados Unidos – Unión de Vecinos
  68. Estados Unidos – University of the Poor
  69. Estados Unidos – Vermont Worker’s Center
  70. Guatemala – APSM – Alianza Política Sector de Mujeres
  71. Guatemala – Asamblea Social y Popular
  72. Guatemala – CUC – Comité de Unidad Campesina
  73. Guatemala – Fundación Guillermo Toriello
  74. Guatemala – FUNDEBASE – Fundación para el Desarrollo y Fortalecimiento de las Organizaciones de Base
  75. Guiana – Red Thread
  76. Haiti – Association Tèt Kole
  77. México – Comité 68 Pro Libertades Democráticas
  78. México – Comité de Solidaridad Mons. Romero
  79. México – Coordinadora de Pueblos en Defensa del Río Atoyac – Veracruz
  80. México – Frente Popular Francisco Villa
  81. México – Jóvenes ante la Emergencia Nacional
  82. México – MLN – Movimiento de Liberación Nacional
  83. México – Movimiento de Solidaridad Nuestra América
  84. México – Mujeres para el Diálogo
  85. México – Nueva Constituyente Ciudadana Popular
  86. México – Nuevo País
  87. México – SICSAL – Servicio Internacional Cristiano de Solidaridad con los Pueblos de América Latina
  88. Nicarágua – UCANS – Unión de Cooperativas Agropecuarias del Norte de Las Segovias R.L.
  89. Panamá – Confederación Nacional de Unidad Sindical Independiente
  90. Panamá – Frente Amplio por la Democracia
  91. Panamá – Frente Estudiantil FER 29
  92. Panamá – Frente Nacional por la Defensa de los Derechos Económicos y Sociales
  93. Panamá – Movimiento Comunal Nacional Federico Britton
  94. Panamá – Sindicato Único Nacional de Trabajadores de la Industria de la Construcción y Similares
  95. Panamá – Union Campesina Panameña
  96. Peru – Acción Política Socialista
  97. Peru – Juventud Comunista Patria Roja
  98. Peru – La Junta
  99. Peru – Movimiento Comunitario Alfa y Omega
  100. Peru – Mundo Verde
  101. Peru – Norte Progresista
  102. Peru – Todas Somos Micaelas
  103. Porto Rico – COMUNA Caribe de Puerto Rico
  104. Uruguai – Izquierda en Marcha – Frente Amplio
  105. Venezuela – Colectivo Diversidad UBV
  106. Venezuela – Comuna Cacique Guaracarima
  107. Venezuela – Consejo comunal “Acacias IV”
  108. Venezuela – Consejo Presidencial de Gobierno Popular de Comunas
  109. Venezuela – Corriente Revolucionária Bolivar y Zamora
  110. Venezuela – CTC – Coalición de Tendencias Clasistas
  111. Venezuela – Equipo Coordinador del FPC-UNASUR VENEZUELA
  112. Venezuela – Equipo de Terra TV
  113. Venezuela – Escuela Popular y Latinoamericana de Cine, Televisión y Teatro
  114. Venezuela – Frente Bicentenario de Mujeres 200
  115. Venezuela – Frente Francisco de Miranda
  116. Venezuela – Fundación O’Leary
  117. Venezuela – Izquierda Unida Venezuela
  118. Venezuela – Movimiento de Mujeres por la Vida
  119. Venezuela – Movimiento de Pobladoras y Pobladores
  120. Venezuela – Organización Social Sures
  121. Venezuela – Plataforma de Lucha Campesina
  122. Venezuela – Semanario por Ahora, medio alternativo venezolano
  123. Venezuela – Surgentes – Colectivo de DDHH
  • Indivíduos
  1. Argentina – Alberto Rabilotta, periodista internacional
  2. Argentina – Atilio Boron, escritor
  3. Argentina – Claudio Katz, académico
  4. Argentina – Cristina Mancini
  5. Argentina – Damian Loreti
  6. Argentina – José Javier Capera Figueroa, director de la Revista FAIA
  7. Argentina – Marcos Teruggi, periodista
  8. Argentina – Mario Hernandez, periodista y escritor
  9. Argentina – Norberto Alayón, profesor de la UBA
  10. Argentina – Patricio Germán Lo Prete
  11. Argentina – Paula Klachko, socióloga
  12. Argentina – Rafael Villegas
  13. Argentina – Stella Calloni, periodista
  14. Bolívia – Hugo Moldiz, periodista
  15. Brasil – Alonso Bezerra de Carvay, UNESP
  16. Brasil – Ana Raquel
  17. Brasil – Andrea Foresti Lanzoni
  18. Brasil – Andréa Pinto Lucas de Oliveira, teacher
  19. Brasil – Aniura Milanés Barrientos, académica
  20. Brasil – Bluette Fortes Santa Clara
  21. Brasil – Breno Bringel, profesor de la UERJ
  22. Brasil – Carlos Alberto (Beto) Almeida, periodista
  23. Brasil – Carmen Lúcia Diniz dos Santos
  24. Brasil – Daniel Lima Costa Muniz
  25. Brasil – Daniele Melo da Costa
  26. Brasil – Edmerson dos Santos Reis, professor da UNEB
  27. Brasil – Jamil Murad
  28. Brasil – Leonardo Nogueira, professor
  29. Brasil – Luís Costa, periodista
  30. Brasil – Lumie de Oliveira Zanazi
  31. Brasil – Marcia Sanches Venturi
  32. Brasil – Marco Alexandre de Souza Serra
  33. Brasil – Maria Alice Motta
  34. Brasil – Mariana Lacerda Gonçalves, cineasta
  35. Brasil – Marilia Guimaraes, escritora
  36. Brasil – Nadia Bambirra, Directora audiovisual
  37. Brasil – Olivia Gonçalves Janequine
  38. Brasil – Palloma Dreher Farias
  39. Brasil – Paula Marcelino, socióloga
  40. Brasil – Raissa Almeida Corbagi
  41. Brasil – Sirio López Velasco, filósofo y docente universitário
  42. Brasil – Tamara Siemann Lopes, economista
  43. Brasil – Thiago Barison de Oliveira
  44. Brasil – Vanessa Witcel Homerding
  45. Brasil – Vicente Aurelio Laner
  46. Brasil – Wálmaro Paz, periodista
  47. Canadá – Arnold August, escritor
  48. Canadá – Claudia Chaufan
  49. Canadá – Errol Sharpe
  50. Canadá – Peter Gose
  51. Chile – Andrés Figueroa Cornejo, periodista
  52. Chile – Esteban Silva
  53. Chile – Florencia Lagos, promotora cultural
  54. Chile – Javiera Olivares, periodista
  55. Chile – Pablo Sepúlveda Allende, médico y activista social
  56. Colômbia – Aura Molano
  57. Colômbia – Jorge Eliecer Carrillo Espinosa
  58. Colômbia – Juan Alberto, periodista
  59. Costa Rica – Carlos Madrigal Tellini
  60. Costa Rica – Etienne Somogyi
  61. Cuba – Ángel Guerra, escritor
  62. Cuba – Ariana López, filósofa
  63. Cuba – Enrique Ubieta, ensayista e investigador
  64. Cuba – Fernando León Jacomino, poeta y crítico teatral
  65. Cuba – Omar González, escritor
  66. Equador – Ana María Larrea, socióloga
  67. Equador – Andrés Arauz, economista
  68. Equador – Argentina Chiriboga
  69. Equador – Cachito Vera, gestor cultural
  70. Equador – Carlos Viteri, político
  71. Equador – Cristian Orosco, economista
  72. Equador – David Chávez, sociólogo
  73. Equador – Erika Silva, socióloga
  74. Equador – Fidel Narváez, diplomático
  75. Equador – Gabriela Córdova Brito
  76. Equador – Gabriela Rivadeneira, política
  77. Equador – Galo Chiriboga, abogado
  78. Equador – Galo Mora, escritor y político
  79. Equador – Ilonka Vargas, artista
  80. Equador – Irene Léon, socióloga
  81. Equador – Jenny Londoño, escritora
  82. Equador – Jorge Nuñez, historiador
  83. Equador – José Agualsaca, legislador
  84. Equador – José Regato, escritor
  85. Equador – Juan Paz y Miño, historiador
  86. Equador – Julio Peña y Lillo, sociólogo
  87. Equador – Kintto Lucas, periodista
  88. Equador – Luis Nawel, gestor cultural
  89. Equador – Marco Antonio Pintado López
  90. Equador – Mario Ramos, sociólogo
  91. Equador – Melania Mora, economista
  92. Equador – Miguel Ruiz, economista
  93. Equador – Omar Ospina, periodista
  94. Equador – Orlando Pérez, periodista
  95. Equador – Oscar Bonilla, político
  96. Equador – Osvaldo León, periodista
  97. Equador – Pablo Guayasamin, gestor cultural
  98. Equador – Pavel Eguez, pintor y muralista
  99. Equador – Pedro Páez, economista
  100. Equador – Pedro Sassone, sociólogo
  101. Equador – Pilar Bustos, artista
  102. Equador – Rafael Quintero, sociólogo
  103. Equador – Ricardo Patiño, economista
  104. Equador – Ricardo Sánchez, economista
  105. Equador – Ricardo Ulcuango, dirigente indígena y diplomático
  106. Equador – Sally Burch, periodista
  107. Equador – Tania Hermida, cineasta
  108. Equador – Xavier Lasso, periodista
  109. Estados Unidos – Adán García
  110. Estados Unidos – Alicia Jrapko, activista social
  111. Estados Unidos – Catherine Liu, professor
  112. Estados Unidos – Dakotah Lilly, member of Students and Youth for a new America
  113. Estados Unidos – Don Mee Choi
  114. Estados Unidos – Eric Patel, artist and organizer living
  115. Estados Unidos – Gloria Osborne Springwater
  116. Estados Unidos – Marie-Josée Lavallée
  117. Estados Unidos – Patricia Rodney
  118. Estados Unidos – Paul Edwards
  119. Estados Unidos – Phil Nichols
  120. Estados Unidos – Rose M. Brewer, professor
  121. Estados Unidos – Steven Sugarman
  122. Estados Unidos – Vickiana Valdez
  123. Guatemala – Héctor Alfredo Nuila Ericastilla, médico
  124. Haiti – Camille Chalmers, economista
  125. Honduras – Anarella Vélez, escritora
  126. Honduras – Gilberto Ríos, dirigente social
  127. Honduras – José Antonio Carballo
  128. México – Alfonso Anaya
  129. México – Angeles González
  130. México – Bertha Vallejo
  131. México – Carmen Mendoza
  132. México – Claudia Sandoval
  133. México – Cristina Steffen
  134. México – Elizabeth Alejandre
  135. México – Felipe Echenique March, historiador
  136. México – Fernando Buen Abad, filósofo
  137. México – Gabriela Hernández
  138. México – Gilberto López y Rivas, profesor investigador
  139. México – Graciela Tapia
  140. México – Héctor Díaz Polanco, antropólogo
  141. México – Hildelisa Preciado
  142. México – Julieta Paula Mellano
  143. México – Leonor Aída Concha
  144. México – Leticia Gutiérrez
  145. México – Lourdes del Villar
  146. México – Luis Hernández Navarro, periodista
  147. México – Lylia Palacios
  148. México – María Elena López
  149. México – Mariana Gómez
  150. México – Maricarmen Montes
  151. México – Marisa Rodríguez
  152. México – Martín Hernández
  153. México – Nayar López, académico
  154. México – Norberto Pérez
  155. México – Roberto Benavides
  156. México – Rosa Barranco
  157. México – Teresa Olvera
  158. México – Walter Martínez
  159. Paraguai – Ricardo Flecha, cantautor
  160. Peru – Andrés Luna Vargas
  161. Peru – Hildebrando Pérez Grande, poeta
  162. Peru – Juan Panay
  163. Peru – Leonel Falcón Guerra, vocero político
  164. Uruguai – Antonio Elías, economista
  165. Uruguai – Gabriela Cultelli, economista
  166. Uruguai – Luna Zurdo Ríos
  167. Venezuela – Arthur Rondón
  168. Venezuela – Carmen Bohórquez, historiadora
  169. Venezuela – Cecilia Todd
  170. Venezuela – Geraldina Colotti, periodista y escritora
  171. Venezuela – Gisela Gomez
  172. Venezuela – Glenys Nahomi Palomares Mendoza
  173. Venezuela – Gustavo Rafael Sanoja Flores, diputado regional
  174. Venezuela – Ismael Morales, diputado de la ANC
  175. Venezuela – Iván Torcat
  176. Venezuela – José Alejandro Delgado Paiva
  177. Venezuela – José Félix Rivas Alvarado, economista, ex-director Banco Central
  178. Venezuela – José Rafael Núñez
  179. Venezuela – Luis Britto García, Escritor
  180. Venezuela – Luisana Millé Muñoz Martínez
  181. Venezuela – Molina Peñaloza
  182. Venezuela – Pasqualina Curcio, economista
  183. Venezuela – Pedro Calzadilla, historiador
  184. Venezuela – Rafael Febles Fajardo
  185. Venezuela – Sergio Arria, productor audiovisual
  186. Venezuela – Thierry Deronne

ÁRABE-MAGREB

  • Organizações
  1. Argélia – National Committee to Defend the Rights of the Unemployed
  2. Egito – SPA – Socialist People’s Alliance Party
  3. Iraque – General Federation of Syndicates
  4. Iraque – Information Centre for Research and Development
  5. Iraque – Iraq Social Forum
  6. Iraque – Workers-Communist Party of Iraq
  7. Jordânia – JCP – Jordanian Communist Party
  8. Jordânia – Jordanian Democratic Youth League
  9. Jordânia – Jordanian Democratic Youth Union UJDY
  10. Jordânia – Jordanian People’s Party
  11. Líbano – Lebanese Communist Party
  12. Marrocos – All for The Right to Health
  13. Marrocos – DW – Democratic Way
  14. Marrocos – Moroccan Association for Human Rights
  15. Marrocos – Moroccan Association of Progressive Women
  16. Marrocos – National Federation of The Agricultural Sector
  17. Marrocos – National University of Education Democratic Orientation
  18. Marrocos – Progressive Left Students
  19. Marrocos – The Women’s Sector of the Democratic Way
  20. Marrocos – Youth of the Democratic Way
  21. Mauritânia – CLTM – Free Confederation of Mauritanian Workers
  22. Mauritânia – Movement We Can
  23. Mauritânia – The Future Party
  24. Mauritânia – The Liberation and Emancipation of the Haratin Movement
  25. Palestina – DFLP – Democratic Front for the Liberation of Palestine
  26. Palestina – NADA – Palestinian Democratic Women Organization
  27. Palestina – Palestinian Democratic Youth Union
  28. Palestina – Palestinian Working Women Committees Union
  29. Palestina – PPP – Palestinian People’s Party
  30. Palestina – UAWC – Union of Agricultural Work Committees
  31. Palestina – UPWC – Union of Palestinian Women Committees
  32. Palestina – Youth of the Palestinian People’s Party
  33. Saara Ocidental – CODESA – Collective of Sahrawi Human Rights Defenders
  34. Síria – Alliance Syrian Women to activate Security Council Resolution 1325 in Syria
  35. Síria – CDF – Committees for the Defense of Democracy Freedoms and Human Rights in Syria
  36. Síria – ICWOSY – Syrian Institution for Care of Widows and Orphans Rights
  37. Síria – Syrian Youth alliance to Activate Security Council Resolution 2250
  38. Sudão – SCP – Sudanese Communist Party
  39. Tunísia – Democratic Patriots Unified Party
  40. Tunísia – Democratic Women’s Association
  41. Tunísia – Musawah Organization
  42. Tunísia – Nomad 08 Association
  43. Tunísia – Parti des Travailleurs/Tunisie
  44. Tunísia – The Democrat Patriots Youth Union
  45. Tunísia – The Socialist Democratic National Party – Tunisia
  46. Tunísia – Tunisian Human Rights League
  47. Tunísia – Union Communist Youth of Tunisia
  • Indivíduos
  1. Tunísia – Khraifi Cherif

ÁSIA

  • Organizações
  1. Bangladesh – Jatio Krishak Samity (National Peasant Organisation)
  2. Bangladesh – Jatio Sramik Federation (National Labour Federation)
  3. Bangladesh – Krishi Farm Sramik Federation
  4. Bangladesh – Nari Mukti Sangsad
  5. Bangladesh – Students Unity of Bangladesh
  6. Bangladesh – Workers Party of Bangladesh
  7. Bangladesh – Youth Unity of Bangladesh
  8. Filipinas – Bukluran ng Manggagawang Pilipino
  9. Filipinas – Laban ng Masa
  10. Filipinas – SANLAKAS 
  11. Índia – All India Kisan Mahasabha
  12. Índia – Communist Party of India, Marxist-Leninist (Liberation)
  13. Índia – Food Sovereignty Alliance
  14. Índia – LeftWord Books
  15. Índia – PSF – Progressive Students’ Forum
  16. Indonésia – PRP – Partai Rakyat Pekerja (Working People’s Party)
  17. Malásia – PSM – Parti Sosialis Malaysia
  18. Nepal – Nepal Communist Party
  19. Papua Ocidental – AMP – Aliansi Mahasiswa Papua (The West Papua Student Alliance in One Comunity)
  20. Paquistão – Crofter Foundation,
  21. Paquistão – Labour Education Foundation
  22. Paquistão – Lahore Left Front
  23. Paquistão – Mazdoor Kisan Party
  24. Paquistão – Pakistan Kissan Rabta Committee
  25. Sri Lanka – Left Voice
  26. Sri Lanka – MOLAR – Movement for Land and Agricultural Reform
  27. Tailândia – Chulalongkorn University
  28. Timor Leste – CNRM – Conselho Nacional da Revolução Maubere
  • Indivíduos
  1. Austrália – Madeleine Lawler
  2. Austrália – Tim Anderson, académico
  3. Índia – Hiren Gohain
  4. Índia – Karen Gabriel, professor in Delhi University
  5. Índia – Pratip Kumar Datta
  6. Índia – Ram Chandran
  7. Índia – Sangita Tanaji Ghodake, professor
  8. Índia – Sankar Krishnan
  9. Índia – Saumya Chakrabarti, professor of economics
  10. Índia – Sudhanva Deshpande
  11. Índia – Tabish Khair, professor
  12. Japão – Shinako Oyakawa
  13. Malásia – Jeevindran
  14. Nepal – Balaram Banskota, CCM, NCP and deputy chief of central department of Consumer Rights protection
  15. Nepal – Pramesh Pokharel, ICC member (youth) South Asia of La Via Campesina
  16. Sri Lanka – Anuka vimukthi de Silva-Amali Wedagedara
  17. Sri Lanka – Molnar
  18. Tailândia – Patchanee Kumnak – Labour activist – Socialist Workers Thailand

EUROPA

  • Organizações
  1. Áustria – BOEM* Association for Art, Culture, Science and Communication
  2. Democratic Front for the Liberation of Palestine/Europe
  3. Eslovênia – raum AU
  4. Espanha – Asamblea Provincial Marchas de la Dignidad Ciudad Real
  5. Espanha – Asociación GOGARA
  6. Espanha – CUT – Colectivo Unitario de Trabajadores
  7. Espanha – Foro Pacifista de Ciudad Real
  8. Espanha – Intersindical de Aragon – CO.BAS
  9. Espanha – Intersindical Valenciana
  10. Espanha – Izquierda Unida
  11. Espanha – MDM – Movimiento Democrático de Mujeres
  12. Espanha – PCE – Partido Comunista de España
  13. Espanha – Plataforma de Usuarios y Pacientes em Defensa de la Sanidad Publica y del Hospital Universitario de Diego de León 62 en Madrid
  14. Espanha – REAS – Red de Economía Alternativa y Solidaria de Murcia
  15. Espanha – Red Roja
  16. França – News Net
  17. Itália – Potere al Popolo
  18. Noruega – LAG – Latin-amerikancan Group Norge
  19. País Basco – Centro de Estudios Francisco Bilbao
  20. Sérvia – Social Democratic Union
  21. Suíça – Bureau de Crise
  22. Chipre – Union of Cypriots
  • Indivíduos
  1. Espanha – Ángeles maestro
  2. Espanha – Arantxa Tirado, politóloga
  3. Espanha – Cesar Ruiz Plaza
  4. Espanha – Gonzalo Vázquez Solana
  5. Espanha – Javier Couso, Militante político
  6. Espanha – Joan Manuel Cabezas, doctor in social anthropology
  7. Espanha – José Luis Centella, presidente do PCE
  8. Estônia – Jekaterina Saveljeva
  9. França – Hernando Calvo Ospina, periodista
  10. Grécia – Aliki Bonia
  11. Grécia – Aris Tolios
  12. Grécia – Martina Kaika
  13. Grécia – Panagiotis Morakis
  14. Ilhas Canárias – José (Pepe) Villalba Pérez
  15. Itália – Elena Hileg Iannuzzi
  16. Itália – Gianfranco Santoro
  17. Itália – Guido Schiozzi
  18. Itália – Laura Corradi, académica
  19. Itália – Leonardo Bargigli, assistant professor of Economics
  20. Itália – Mario Eustachio De Bellis
  21. País Basco – Katu Arkonada, politólogo
  22. País Basco – Roberto Muñoz Albuerno
  23. Reino Unido – Efstathia Filippaki
  24. Reino Unido – Joanna Hughes
  25. Reino Unido – Miroslav Spasov
  26. Reino Unido – Neil Singh, senior clinical teaching
  27. Reino Unido – Rajmil Fischman, emeritus professor in Keele University
  28. Rússia – Marcus Guest