Nas Ruínas do Presente é apresentado os desafios que são postos pela globalização e o que estes desafios produzem em nossa sociedade. A primeira tentativa de resolver os problemas da globalização foi o neoliberalismo. Falhou. Em seguida veio o populismo cruel, que se expressa em termos estreitos e odiosos. Ele também falhará. A esquerda está fraca – diluída pela globalização. A necessidade do momento é a recomposição da esquerda, para que se torne uma força vital para uma humanidade frágil.
Desvinculação e multipolaridade: como restabelecer o debate sobre desenvolvimento na América Latina?
Com o objetivo de colaborar com o debate sobre a necessária desvinculação do ciclo capitalista e as possibilidades que se abrem para os projetos de desenvolvimento regionais na América Latina e Caribe na atual crise do capitalismo global, este dossiê se propõe a reinstalar e repensar as categorias de desenvolvimento e dependência em tempos em que os conceitos se matizam e a rebeldia e a radicalidade são cedidas à direita.
A militarização do Pacífico liderada pelos EUA, e cujo alvo é a China, se intensifica. Os exercícios militares Rimpac em curso contam com 25 mil militares de 29 países.
No Boletim de Arte Tricontinental de junho de 2024, celebramos a resistência cultural duradoura do povo congolês. Inspirado na crença de Amílcar Cabral, em que as massas são os verdadeiros criadores da cultura, o coletivo de artistas do Centre Culturel Andrée Blouin em Kinshasa explora temas de resistência e soberania. Por meio de obras de arte colaborativas, eles homenageiam as lutas históricas e inspiram a juventude de hoje.
A República Democrática do Congo possui enormes riquezas minerais, como cobalto, lítio e coltan, essenciais para a tecnologia moderna. Apesar disso, o povo congolês sofre de pobreza extrema. Os conflitos históricos e contínuos, impulsionados pelos interesses capitalistas globais, desestabilizaram a região. Este dossiê destaca a luta por soberania e dignidade, trazendo as palavras de jovens ativistas congoleses que identificaram oito categorias que são fundamentais para construir o caminho para a liberdade.
Este boletim analisa os poderosos painéis de Hiroshima de Iri e Toshi Maruki, que apelam à memória e à ação. O poder das imagens para despertar emoções é especialmente pungente no contexto dos protestos dos estudantes nas universidades, sublinhando o papel da arte na promoção do internacionalismo.