Dia dos livros vermelhos é celebrado em cada continente
Karl Marx e Friedrich Engels publicaram O Manifesto Comunista em 21 de fevereiro de 1848. O livro saiu pouco antes de uma revolta em todo o continente europeu contra suas monarquias; uma contra-revolução iniciada na França varreria as ambições dos rebelados, ambições estas que já haviam sido condensadas no notável livro de Marx e Engels, que se tornaria um dos textos mais influentes da história da humanidade. Certamente, os escritos tardios de Marx teriam uma avaliação mais precisa e mais precisa do modo de produção capitalista, mas o espírito do Manifesto nunca foi superado. “Temos um mundo para conquistar”, escreveram Marx e Engels; isso permanece verdadeiro 172 anos depois.
Comemorações acerca da publicação desse texto são quase inexistentes. Essa é uma das razões pelas quais a LeftWord Books sugeriu que o Dia dos Livros Vermelhos fosse realizado em 21 de fevereiro. A ideia, no entanto, não é apenas comemorar a publicação do Manifesto. Nas últimas décadas, as legiões da extrema direita têm como alvo específico autores, editores, distribuidores e livreiros de esquerda. Contra o marxismo e a razão, a extrema direita tem propagado ideias obscurantistas e não científicas, lançando uma névoa em torno da humanidade. Um desses marxistas que foram mortos foi o líder comunista indiano Govind Pansare, alvo da extrema direita por seu racionalismo e pela publicação de seu livro Who Was Shivaji? [Quem foi Shivaji]? Pansare foi morto em 20 de fevereiro de 2015, na véspera do dia em que o Manifesto foi publicado.
A LeftWord Books e nossas editoras parceiras na Índia – Bharati Puthakalam, Chintha, National Book Agency, Nava Telangana, Prajasakti e Vaam – fizeram um apelo para que o Dia dos Livros Vermelhos seja realizado em 21 de fevereiro de 2020 como uma maneira de lutar contra a irracionalidade da extrema direita. Pedimos às pessoas em todo o mundo para ir a lugares públicos e realizar leituras do Manifesto Comunista em seus próprios idiomas. O esforço foi imediatamente apoiado pela Assembléia Internacional dos Povos e por vários partidos políticos, editoras, livrarias, escritores e artistas. O designer indiano Orijit Sen criou um logotipo; o Instituto Tricontinental de Pesquisa Social desenvolveu uma série de pôsteres.
Em 21 de fevereiro deste ano, mais de trinta mil pessoas, da Coréia do Sul à Venezuela, aderiram à leitura pública do Manifesto em seus próprios idiomas. O epicentro do Dia dos Livros Vermelhos se deu nos quatro estados indianos de Andhra Pradesh, Kerala, Tamil Nadu e Telangana, onde ocorreu a maior parte das leituras públicas. Sem dúvida, Bharati Puthakalam e a Secretaria de Estado de Tamil Nadu do Partido Comunista da Índia (Marxista) criaram o maior número de eventos, desde uma leitura matinal do Manifesto sob a estátua do trabalho na marina de Chennai até leituras noturnas em sindicatos. No próprio Tamil Nadu, cerca de dez mil pessoas participaram do festival dos Livros Vermelhos.
Organizações camponesas afiliadas ao Partido Comunista do Nepal realizaram leituras em áreas rurais, enquanto o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no Brasil fez leituras nos assentamentos; em Havana, os círculos de estudo se reuniram para ler o Manifesto, enquanto na África do Sul foi lido pela primeira vez em Sesotho. A editora Expressão Popular (Brasil), Batalla de Ideas (Argentina) e Inkani Books (África do Sul) juntaram-se ao esforço. No Studio Safdar, em Déli, o Manifesto foi lido em muitas línguas indianas e europeias, uma homenagem não apenas ao texto em si, mas também ao Dia Internacional da Língua Mãe, que também acontece em 21 de fevereiro. Muitas pessoas relatam que essa foi a primeira vez que abriram um livro de Marx e ficaram entusiasmadas em ler a prosa cativante; isso os levou a começar a estudar círculos da literatura marxista.
Os editores da esquerda que participaram do esforço estão agora trabalhando para construir uma União Internacional de Editores de Esquerda. Esta rede irá ancorar a celebração anual do Dia dos Livros Vermelhos.
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- Jamais venceremos a batalha sem guerrear no campo da cultura: Carta semanal 45 (2019)
- O que importa não é o número de milionários, mas a ausência da fome
- Carta semanal 43 (2019): Há algo nosso naquelas ruas e vamos tomá-lo de volta
- Carta semanal 42 (2019): O FMI não combate incêndios financeiros, encharca-os com gasolina
- Carta semanal 41 (2019): se você tirar a liberdade, todas as quatro estações e eu morreremos
- Carta Semanal 40 (2019): A princípio pensei que estava lutando para salvar as seringueiras. Agora percebo que estou lutando pela humanidade
- Carta Semanal 39 (2019): Quantos trabalhadores foram explorados para você ter seu celular?
- Carta Semanal 38 (2019): Notícias do Sudão e da Caxemira
- Carta semanal 37 (2019): ataques me perseguiram por toda a vida
- Carta semanal 36: Veremos as raizes encontrarem umas às outras
- Carta Semanal 35 (2019): Famintos pela língua da luta de classes.
- Carta Semanal 34 (2019): guerras híbridas estão destruindo as democracias
- Carta semanal 33: A História geralmente ocorre por saltos e zigue-zagues
- Carta Semanal 32: deve haver ossos sob o asfalto da rua
- Carta Semanal 31 (2019): Homenagem à OSPAAAL, a Organização de Solidariedade dos Povos da Ásia, África e América Latina
- Carta semanal 30 (2019): se as águas dos oceanos sobem, também sobem as ilhas de lixo
- Revoluções não são um trem em movimento, mas a humanidade pisando no freio de emergência
- Carta semanal 28 (2019): Pelas razões que se seguem, não é provável que esse país seja os Estados Unidos
- Carta semanal 27 (2019): a religião é o suspiro dos oprimidos
- Carta semanal 26 (2019): uma declaração de guerra ao Irã via Twitter
- Carta semanal 25 (2019): Utilizar as Instituições Democráticas para esmagar as Aspirações Democráticas. Inbox x
- Carta semanal 24 (2019): Cuidado com o sorriso dos poderosos
- Carta semanal 23 (2019): A vida e povo jamais nos decepcionaram
- Carta semanal 22 (2019): o mundo dividido por uma linha é um cadáver cortado ao meio.
- Carta Semanal 21 (2019): Os cães de guerra estão soltos mais uma vez
- Carta semanal 20 (2019): nós somos os fantasmas-sombra, rastejando para trás
- Carta semanal 19 (2019): roubamos suas terras. Agora precisamos roubar seus braços
- Carta semanal 18 (2019): pensamos que era apenas uma pedra, mas levaram embora nossa riqueza.
- Carta semanal 17 (2019): Se a guerra é uma indústria, como pode haver paz no capitalismo?
- Carta semanal 16 (2019): Essa é nossa loucura
- Carta semanal 15 (2019): As ideias radicais devem vir como uma brisa suave, não como uma tormenta
- Carta semanal 14 (2019): Não existe Democracia quando a verdade está presa
- Carta semanal 13 (2019): cantar em uma gaiola é possível e assim é a felicidade
- Carta semanal 12 (2019): o nascer do sol será o mesmo para aqueles que acordarem e para os que nunca acordarão
- Carta semanal 11 (2019): Matamos as coisas mais bonitas que possuímos
- Carta semanal 10 (2019): Exigimos o direito de sonhar.
- Carta seminal 9 (2019): Somos os invisíveis. Somos os invencíveis. Venceremos.
- Carta semanal 8 (2019): O presidente dos Estados Unidos é mais presidente do meu país que o presidente do meu país.
- Carta Semanal 7 (2019): Guia De Expressões Do Imperialismo
- Carta semanal 6 (2019): as minas estão chorando
- Carta semanal 5 (2019): Um método de 12 passos para conduzir uma mudança de regime.
- Carta semanal 4 (2019): O que a montanha ensinou ao rato.
- Carta semanal (2019): Minhas esperanças estão despedaçadas. Preciso de seu apoio.
- Carta semanal 2 (2019): Lutas que orgulham a terra.
- Carta semanal 1 (2019): Desculpe pelo inconveniente, mas isso é uma revolução
- Carta semanal 44 (2018): o açougueiro lava as mãos antes de pesar a carne
- Carta semanal 43 (2018): Queremos dinheiro enquanto esperamos pelo comunismo
- Carta semanal 42 (2018): Não temos outra escolha senão viver como seres humanos
- Carta semanal 41 (2018): Essa política econômica tem sido um desastre, uma calamidade para a vida pública do país
- Carta semanal 40 (2018): Promover a saúde de todos povos do mundo
- Carta semanal 39: Se o campo não pode alimentar o camponês, então, queime o campo
- Carta semanal 38: Vivendo nossas vidas dentro de uma tragédia do tamanho do planeta
- Carta semanal 37 (2018): Você só corre para a fronteira quando vê toda a cidade correndo também
- Carta semanal 36 (2018): Com Samir Amin ao nosso lado
- Carta semanal 35 (2018): A experiência é um pente que a vida nos dá quando já não temos cabelos
- Carta semanal 34 (2018): A raiva monstruosa das armas
- Carta semanal 33 (2018): Amanhã será tarde demais para fazer o que deveríamos ter feito há muito tempo
- Carta semanal 32 (2018): Esta vila é grande demais para nós
- Carta semanal 31 (2018): Solidariedade é muito mais do que um slogan
- Carta semanal 30 (2018): Se você pensa que a educação é cara, imagine a ignorância
- Carta semanal 29 (2018): Não há uma crise de refugiados. Há penas uma crise da humanidade
- Carta Semanal 28 (2018): Se você não se importa com a fome, você não é socialista
- Carta semanal 27 (2018): O dia dos desaparecidos
- Carta Semanal 26 (2018): Um mundo profundamente transformado
- Carta semanal 25 (2018): Sejamos parteiras
- Carta semanal 24 (2018): Nós somos os mosquitos
- Carta semanal 23 (2018): Minha terra é onde meus pés pisam
- Carta semanal 22 (2018): Mensagem em uma Garrafa
- Carta semanal 21 (2018): Por onde você recebe suas notícias?
- Carta semanal 20 (2018): Assassinatos
- Carta semanal 19 (2018): Direito à moradia, direito à vida
- Carta semanal 18 (2018): Refugiados e poderosos
- Carta semanal 17 (2018): Poder americano e tempo de golpe suave
- Carta semanal 16 (2018): Vivas tiradas, vidas vividas
- Carta semanal 15 (2018): O mundo de Trump
- Carta semanal 14 (2018): Uma semana difícil para o imperialismo
- Carta semanal 13 (2018): Venezuela
- Carta semanal 12 (2018): As armas e os anseios do povo
- Carta semanal 11: Aberta as portas do inferno
- Décimo boletim (2018): Marx e sue velha toupeira